Genial/Quaest: 55% acreditam que houve tentativa de golpe no Brasil e 54% dizem que Bolsonaro participou

A 17ª rodada da pesquisa Genial/Quaest de avaliação do governo Lula mostra estabilidade em relação à pesquisa anterior, de agosto. A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é desaprovada por 51% e aprovada por 46%, os mesmos índices do mês passado. Veja a pesquisa completa aqui . A percepção da queda na inflação dos alimentos, decisiva para o resultado positivo da sondagem anterior, não se repetiu. O tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, é reprovado pela maioria, mas não teve influência nos resultados da pesquisa. A avaliação geral do governo também mostrou estabilidade. É negativa para 38% (39% em agosto) e positiva para 31% (mesmo resultado do mês anterior). A estabilidade repete-se em todas as regiões e recortes sociodemográficos – gênero, idade, renda, escolaridade, religião. Para o fundador e CEO da Quaest, Felipe Nunes, o tema do tarifaço não se esgotou. O que se observa é estabilidade na aprovação, em um cenário no qual a percepção sobre a inflação dos alimentos p...

Médicos Sem Fronteiras relata horror com ataques de Israel e pede que trégua seja retomada em Gaza

Israel massacra mulheres e crianças/Foto: Reuters
Médicos Sem Fronteiras (MSF) pediu ontem que Israel interrompa os ataques contra a população de Gaza e permita a retomada do ingresso de ajuda humanitária no território. O apelo foi feito depois de forças israelenses terem lançado bombardeios contra diversas áreas da Faixa de Gaza, encerrando um cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro.

“Estamos horrorizados com os ataques lançados por Israel hoje contra o povo de Gaza, destruindo o cessar-fogo de quase dois meses”, afirmou a diretora de MSF França, Claire Magone. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, mais de 400 pessoas foram mortas nos bombardeios. Segundo Magone, MSF havia recebido ontem 75 pessoas que já chegaram mortas e dezenas de feridos em apenas três das instalações de saúde apoiadas pela organização em Gaza. “Nossa equipe foi pega completamente de surpresa e se viu mais uma vez tendo que lidar com a chegada de vítimas em massa, muitas das quais eram crianças”, detalhou ela.

A diretora de MSF afirmou que a intensidade dos ataques registrados não era vista desde os estágios iniciais da guerra. Ela lamentou que Israel continue agindo de maneira a “punir coletivamente a população de Gaza com a aprovação explícita de seu aliado mais próximo, os Estados Unidos”.

De acordo com ela, as ações de Israel podem ser o prenúncio de uma nova fase nas operações militares em Gaza. “Os palestinos em Gaza simplesmente não serão capazes de suportar isso, nem física, nem mentalmente. Sua esperança de recuperar pelo menos parte de suas vidas anteriores está sendo destroçada.”

Ela lembrou que antes de interromper a trégua, Israel já havia interrompido a entrada de ajuda humanitária no território. Da mesma forma, as transferências de pacientes que buscam atendimento médico fora da Faixa de Gaza estão bloqueadas pelo governo israelense. “As pessoas feridas e os pacientes que necessitam de cuidados médicos urgentes devem ser autorizados a procurar cuidados fora de Gaza, desde que o seu direito a um regresso seguro e digno seja garantido”, afirmou.

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