Medicamento inédito para tratamento de câncer de mama atenderá 100% da demanda no SUS

F: GettyImages Neste Outubro Rosa, o Ministério da Saúde recebe o primeiro lote do   Trastuzumabe Entansina , medicamento de última geração incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento do câncer de mama HER2-positivo, uma forma agressiva da doença que estimula o crescimento das células tumorais. A primeira remessa, com 11.978 unidades (6.206 de 100 mg e 5.772 de 160 mg), chegou nesta segunda-feira, 13 de outubro, ao almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.   Ao todo, serão quatro lotes do medicamento. As próximas entregas estão previstas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Os insumos atenderão 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS, beneficiando 1.144 pacientes ainda em 2025.   “É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento. Trata-se de uma medicação muito esperada pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câ...

Pesquisa aponta que 1 a cada 6 pessoas já sofreram preconceito no mercado de trabalho

(Imagem: Freepik)
Uma pesquisa realizada pela Taqeplataforma de empregabilidade, que reúne candidatos, empresas e instituições de ensino, aponta que 18% das pessoas já sofreram algum tipo de preconceito, ou seja, em um grupo de 6 pessoas, pelo menos 1 sofreu discriminação no ambiente de trabalho. Dessas, 27% disseram que já sofreram mais de um tipo de preconceito. A pesquisa contou com a resposta de mais de 9 mil pessoas que estavam ativas na ferramenta nos últimos 3 meses. 

O cenário é bem preocupante quando entramos no âmbito do preconceito por raça: 11% das pessoas já sofreram esse tipo de discriminação no ambiente profissional, sendo, 24% das pessoas pretas, 12% indígenas, 7% asiáticos e 5% pardos. Já quando falamos em função da situação socioeconômica dos respondentes, aproximadamente, 10% alegam ter sofrido com algum tipo de preconceito. Bem como 8,4% por gênero e, por fim, fazendo um recorte com pessoas acima de 40 anos, 23% relataram já ter sofrido discriminação por conta da sua idade. 


"Os números são reflexo de um mercado que não compreendeu o valor da diversidade e o papel das empresas no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e equitativa. Como uma saída para minimizar o problema e ter um olhar para diversidade, algumas empresas têm optado pela formação de jovens em programas de entrada como aprendizagem, estágio, trainee, buscando maior participação de populações minorizadas em termos de raça, gênero, orientação sexual e situação socioeconômica, por exemplo. Além disso, uma boa metodologia de contratação aliada a tecnologia é outra maneira de diminuir o viés, uma vez que identificam as pessoas que realmente se qualificam para a vaga, sem considerar qualquer fator que possa ser discriminatório. Isso porque apenas os quesitos realmente importantes para aquela posição são analisados” afirma Ana Correa, Diretora de Produto da Taqe.


“Além da contratação, é fundamental olharmos também para a construção de uma cultura sólida e um ambiente preparado para receber qualquer pessoa. A inclusão dos grupos minoritários no mercado de trabalho reflete a consciência, empatia e o alinhamento dos negócios com um dos temas mais urgentes e relevantes. A diversidade promove transformações significativas dentro das organizações e colabora para que atendam melhor seus clientes, que também são diversos”, finaliza a diretora de produto.

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