Goiás reduz insegurança alimentar em 24,6% e se consolida entre os estados com melhores índices do país, segundo IBGE

F: Divulgação Goiás é hoje um dos estados com menor número de pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil. A constatação vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). De acordo com o levantamento, divulgado em outubro, a insegurança alimentar no estado caiu 24,6% em 2024, resultado que coloca Goiás entre os cinco estados com melhor desempenho do país. Atualmente, mais de 2,3 milhões de famílias goianas vivem em segurança alimentar, com acesso regular a refeições adequadas e de qualidade. O número representa um avanço de 10,1% em relação a 2023, consolidando uma tendência de melhora em todos os níveis de severidade da insegurança alimentar. A pesquisa também aponta que Goiás alcançou a segunda maior queda do Brasil no número de domicílios com insegurança alimentar grave, passando de 102 mil para 65 mil lares. O número representa uma redução de 36,3%, muito superior à média nacio...

HCN realiza sua 24ª captação de órgãos para doação

(Foto: Divulgação HCN)
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, realizou no dia 08 de março sua 24ª captação de órgãos para transplante, o terceiro procedimento deste ano. Na ocasião, foram captados fígado e córneas que irão beneficiar pessoas que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

O doador era um homem de 62 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados darão a chance de uma nova vida a outras pessoas. O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador.


Todo o processo contou com o apoio das equipes de médicos e enfermeiros da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Goiás e Brasília, da Fundação Banco de Olhos de Goiás (FUBOG) e da Central Estadual de Transplantes (CET), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que realizaram o procedimento de captação juntamente com a equipe do hospital. Além disso, a equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF) prestou apoio logístico para o transporte aéreo da equipe e dos órgãos captados.


O HCN tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.


“A doação de órgãos é um assunto que precisa ser conversado ainda em vida, demonstrando esse interesse, essa vontade de ajudar o próximo, porque a única forma de se tornar um doador é com o ‘sim’ da família. Doar órgãos é um gesto de amor e o transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação”, destaca a presidente da CIHDOTT e coordenadora da UTI do HCN, Kesse Cristine Martins.


Referência no estado e no Sistema Único de Saúde (SUS), o HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, se consolidou como referência em captação no estado e realizou um total de 7 procedimentos de captação de órgãos para doação apenas em 2024. A 24ª captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes. 

 

Doação de órgãos

 

A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.


A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

Comentários