Câmara de Goiânia aprova projeto que obriga divulgação de informações sobre injúria racial em eventos esportivos

Aava: racismo estrutural (F: Mariana Capeletti) A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, no final de novembro, projeto de lei para divulgação obrigatória de informações sobre injúria racial em eventos esportivos realizados na capital, com capacidade de público superior a cinco mil pessoas. A proposta, segundo a autora, vereadora Aava Santiago (PSDB), tem por finalidade o combate ao racismo, bem como "aos atos que vão desde ofensas verbais, como chamar outra pessoa de macaco, como atirar bananas para dentro do campo na direção de jogadores negros". De acordo com o texto, a divulgação dos alertas sobre práticas racistas deverá ocorrer por meio de telão ou de sistema de alto-falantes nos eventos. Racismo estrutural "O racismo é um elemento estrutural e estruturante da sociedade brasileira, que relega a população negra às piores posições nos indicadores socioeconômicos. Ou seja, o racismo é um elemento que integra a organização econômica e política da nossa sociedad

Forças israelenses obstruem atendimento médico e atiram contra instalações de saúde

Jenin, na Cisjordânia (F: David Silverman/Getty Images)
A crueldade israelense contra civis indefesos na Palestina não se resume a Gaza. De acordo com a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), desde o dia 7 de outubro tem havido um aumento dramático na violência das forças israelenses na localidade palestina de Jenin, na Cisjordânia. Desde então, as equipes do MSF trataram mais de 30 pacientes com ferimentos causados por armas de fogo e explosões.

Ontem, 9 de novembro, houve um aumento da violência, com bombardeios e tiroteios generalizados. Foram lançados por Israel panfletos no campo de refugiados de Jenin, dizendo aos residentes para deixarem o local.  Muitas das pessoas que vivem no campo não têm um lugar seguro para ir.

Também nesta quinta-feira, por volta de 10h30, as equipes da instituição trataram um paramédico que foi baleado dentro de uma ambulância. Veículos militares israelenses impediram a entrada de ambulâncias nos hospitais, forçando-as a encaminhar os pacientes para hospitais distantes.

Na noite do dia anterior, 8 de novembro, um soldado israelense disparou contra a unidade de emergência do hospital, atingindo a parede. Tudo isso ocorreu diante da equipe de MSF, que estava do lado de fora da unidade. A equipe testemunhou as forças israelenses disparando contra a entrada do hospital, com balas atingindo a parede acima da porta.

Seria óbvio lembrar que os hospitais não são alvos e devem continuar sendo espaços seguros. O atendimento médico não deve ser impedido. "Pedimos aos militares israelenses que parem de disparar contra hospitais e que seus veículos militares parem de bloquear o acesso de ambulâncias e equipes médicas às instalações de saúde", diz a entidade.

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