AGU derruba site estrangeiro que comercializava deepfakes voltadas à pornografia infantil

F: Freepik A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu a retirada do ar de site estrangeiro que comercializava   deepfakes —   imagens falsas criadas a partir de fotos reais —   usadas para a produção de pornografia infantil. A derrubada ocorreu após a empresa receber notificação extrajudicial da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD).   A ação foi demandada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, com base em reportagem investigativa da agência  Núcleo , em parceria com  AI Accountability Network  do Pulitzer Center.   A reportagem do  Núcleo  expôs uma trama complexa que envolve a produção de pornografia infantil por  deepfake , com uso de inteligência artificial (IA). Essas operações são realizadas na  dark web , uma parte não visível da internet, cujos sites foram deliberadamente escondidos. Para acessá-los são necessários softwares especializados. A  dark web  é fr...

Por mais diversidade nas empresas: conheça o guia do Programa Senai de Ações Inclusivas

O mundo é diverso. O mercado de trabalho, infelizmente, ainda não. Com a missão de mudar essa realidade por meio de uma formação profissional para todos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial criou, em 1999, o Programa Senai de Ações Inclusivas (PSAI). Em mais de duas décadas, o que começou com o preparo de unidades, materiais didáticos e docentes para qualificar pessoas com deficiência se transformou no programa de inclusão para o mundo do trabalho mais abrangente do país. 

Na quinta-feira (29), a instituição escreveu outro capítulo nessa história com a divulgação dos novos pilares estruturantes da iniciativa, de forma a dar visibilidade a todos os públicos atendidos e se alinhar ao conceito de ESG, que reúne as políticas de meio-ambiente (E), responsabilidade social (S) e governança (G).  

Discussão marcou novo posicionamento (Reprodução YouTube)

Assim, o programa passa a desenvolver suas ações envolvendo: 

- Pessoas com deficiência -> construção de um futuro anticapacitista na educação, trabalho e sociedade; 

- Gênero -> relações de gênero e o engajamento de mulheres na ciência, exatas e tecnologia; 

- Gerações -> equilíbrio entre as diferentes gerações, reconhecendo todas as habilidades e vivências; 

- Raça/etnia -> equidade racial e étnica, para valorização de todas as origens, povos e culturas; 

- LGBTQIAPN+ -> desconstrução de estereótipos para que todas as pessoas LGBTQIAPN+ possam ser quem são. 


Equipe diversa contribui para maior produtividade das empresas 


Para divulgar o reposicionamento, foi realizada uma live, com convidados e transmissão ao vivo o Youtube do Senai. Também ocorreu o lançamento do Guia PSAI de Diversidade e Inclusão e a apresentação do sinal em Libras (Língua Brasileira de Sinais) da palavra Senai.


“O que estamos abordando no guia deveria ser de conhecimento da sociedade há décadas, mas sabemos que ainda temos que lutar muito por equidade. Não é ação de solidariedade ou favorecimento, é dar oportunidade para que todos possam produzir e fazer sua contribuição social e econômica, em prol do desenvolvimento”, pontuou Mateus Simões, Gerente de Educação Profissional e Superior. 


Ele afirmou que empresas que trabalham ações inclusivas têm melhores resultados, e que pessoas diferentes enriquecem o mundo corporativo ao trazerem diversidade de opinião e execução. 


“Para cada 10% de elevação da diversidade de gênero, verificou-se um aumento de quase 5% na produtividade das empresas (ID_BR-Instituto Identidades do Brasil, 2022)”, destaca o Guia de letramento e conscientização do PSAI.


Com linguagem clara e objetiva, o material desdobra cada um dos cinco pilares - gênero, raça e etnia, orientação sexual, gerações e deficiência. Nele, constam dados, glossário de conceitos, dicas de convivência, mitos e até concepções, atitudes e frases que devem ser evitadas, sendo um excelente ponto de partida para quem deseja ser um agente de mudança.

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