Quebrando Tabu: Estudo revela desempenho de atletas trans em vôlei

Visibilidade trans (F: Freepik) Com o objetivo de responder se as mulheres transgênero (que se identificam com o gênero oposto ao atribuído ao nascer) submetidas ao esforço físico teriam as mesmas capacidades desportivas que as mulheres cisgênero (que se identificam com o gênero atribuído ao nascer), um grupo de pesquisadores do Centro Universitário São Camilo realizou uma pesquisa inédita no mundo com atletas amadoras de vôlei e revelou importantes aspectos físicos, nutricionais, psicológicos e de performance. Realizado por Leonardo Alvares, professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário São Camilo, e integrado por professores de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia e Biomedicina da mesma instituição, o estudo busca compreender se as mulheres trans, nascidas biologicamente homens, apresentam alguma vantagem esportiva em comparação com as mulheres cisgênero. O enfoque específico recai sobre atletas de vôlei, tornando-se o primeiro estudo global a abordar diversas facetas da p

Mais de 100 organizações defendem que Lívia Sant’Anna Vaz ocupe uma vaga no STF para dar representatividade às mulheres negras na sociedade brasileira

Lívia Sant'Anna (F: Webster Santana)
A MIPAD (Most Influential People of African Descent), organização ligada à ONU, defende através de carta aberta ao presidente Lula, a indicação de Lívia Sant’Anna Vaz ao STF. A carta, de adesão online, já conta com mais de 2mil assinaturas, com apoio de mais de cem organizações, solicitando mais representação para mulheres negras na sociedade brasileira nas esferas da política, sistema de justiça, negócios, mídia e esforços humanitários. O documento para assinatura está disponível, até 1º de outubro, em: https://bit.ly/OpenLetterBrazilLívia.

A organização não-governamental Educafro, voltada ao apoio educacional da comunidade afrobrasileira, também incluiu a indicação de Lívia numa lista de 10 pessoas negras como sugestão para a vaga da ministra Rosa Weber, que se aposentará em outubro.

Negra, casada e mãe de duas filhas, a jurista atua no MP-BA há 19 anos e integra diversos espaços representativos para uma efetiva manutenção do Estado Democrático de Direito. É atuante e combativa na luta pela igualdade racial e de gênero no país e autora de diversos livros, entre eles, “Cotas Raciais” (Coleção Feminismos Plurais), sendo hoje uma das principais   autoridades no tema. Há oito anos como Promotora de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, Defesa das Comunidades Tradicionais e das Cotas Raciais do MP – BA, a Dra. Lívia Sant’Anna Vaz está entre as 100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo, na edição Lei & Justiça, e tem sua trajetória jurídica marcada pela atuação em relação a temas como feminicídio, intolerância religiosa, combate ao racismo e ao sexismo, e na luta para que as mulheres negras tenham amplo acesso à justiça e a espaços de poder e decisão.

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