Quebrando Tabu: Estudo revela desempenho de atletas trans em vôlei

Visibilidade trans (F: Freepik) Com o objetivo de responder se as mulheres transgênero (que se identificam com o gênero oposto ao atribuído ao nascer) submetidas ao esforço físico teriam as mesmas capacidades desportivas que as mulheres cisgênero (que se identificam com o gênero atribuído ao nascer), um grupo de pesquisadores do Centro Universitário São Camilo realizou uma pesquisa inédita no mundo com atletas amadoras de vôlei e revelou importantes aspectos físicos, nutricionais, psicológicos e de performance. Realizado por Leonardo Alvares, professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário São Camilo, e integrado por professores de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia e Biomedicina da mesma instituição, o estudo busca compreender se as mulheres trans, nascidas biologicamente homens, apresentam alguma vantagem esportiva em comparação com as mulheres cisgênero. O enfoque específico recai sobre atletas de vôlei, tornando-se o primeiro estudo global a abordar diversas facetas da p

Com ministro Padilha, Vilmar Mariano inaugura ala especializada para doenças cardiovasculares em Aparecida de Goiânia

Padilha (esq.) e Mariano durante inauguração (F: Divulgação)
Foi inaugurada oficialmente na manhã deste sábado, 1º de julho, a ala de hemodinâmica do Hospital Municipal de Aparecida Iris Rezende Machado (HMAP), que é gerenciado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. O novo setor hospitalar é destinado ao tratamento de doenças cardiovasculares.

A entrega foi realizada pelo prefeito Vilmar Mariano (MDB), pela primeira-dama Sulnara Santana e pelo secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, com a presença do ministro de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, e seu secretário executivo, Olavo Noleto. Também participaram do evento o senador Vanderlan Cardoso, autor de emenda para o serviço de hemodinâmica, além de deputados estaduais e federais, bem como vereadores e secretários da cidade e representantes das Secretarias de Saúde de Aparecida (SMS) e Estadual (SES).

Na ocasião, foram homenageados o ex-prefeito Maguito Vilela, além do ministro Alexandre Padilha e Olavo Noleto, três dos principais responsáveis pela construção do HMAP, conhecido como o “Gigante do Centro-Oeste” e sendo o maior do Estado construído por uma prefeitura. A unidade tem 235 leitos operacionais, sendo 39 UTI´s adultas e 10 pediátricas, 155 leitos de enfermaria e 10 salas cirúrgicas, e tem capacidade para realizar, mensalmente, mais de 1.100 internações clínicas, 646 cirurgias eletivas, 195 procedimentos hemodinâmicos, oito mil consultas médicas ambulatoriais e sete mil exames de imagem.

Benefício para toda a região

“O ministro Padilha esteve na cidade em 2012, quando era ministro da Saúde do governo Dilma, e o Maguito, então prefeito de Aparecida, pediu para ele o hospital e ele autorizou. Agora, 11 anos depois, ele retorna para inaugurar a hemodinâmica”, lembrou o prefeito Vilmar Mariano, que destacou que o HMAP não atende apenas a pacientes de Aparecida: “Atendemos também a pessoas de Goiânia e de outros lugares que nos procuram. A Capital tem um déficit grande e podemos ajudar. Em Aparecida conseguimos reduzir a fila para cirurgias eletivas e para outras também.”

Modelo para o Brasil

Após conhecer todo o Hospital, o ministro Alexandre Padilha elogiou a unidade e a gestão da Saúde em Aparecida: “Aqui temos padrão de excelência reconhecido e é muito bom ver pessoalmente a qualidade, a humanização e a preocupação de colocar o paciente em primeiro lugar. E, mais do que isso, posso dizer que esse modelo do HMAP e da gestão aqui de Aparecida de Goiânia é, para o Governo Federal, um dos modelos que vão inspirar o presidente Lula e a ministra da Saúde Nísia Trindade no nosso programa de redução de filas de cirurgias e de exames”.

Alexandre Padilha ainda reforçou que o Governo Federal “está acompanhando o que Aparecida tem feito na redução das filas em especialidades que são complexas, tais como ortopedia, oftalmologia e cirurgia vascular. É uma alegria poder estar aqui e aprender com Aparecida de Goiânia que podemos reduzir, sim, o tempo de espera por cirurgias e exames no SUS. No caso da hemodinâmica, quando a pessoa tem algum problema cardíaco, precisa de atendimento o mais rápido possível. Esse protocolo de 120 minutos, quando há um infarto, é decisivo para salvar vidas e reduzir o risco da pessoa ter uma insuficiência cardíaca durante mais tempo.”

Mais recursos federais

Nesse sentido, Padilha afirmou que a ministra Nísia Trindade e o Governo Federal estão analisando o pleito de Aparecida por mais recursos no custeio e na manutenção dos tratamentos “exatamente por conta desse modelo que está sendo desenvolvido aqui no HMAP na redução das filas. Certamente, o Ministério da Saúde vai aumentar essa participação. A ministra e o presidente Lula estão absolutamente comprometidos em ajudar Aparecida nesse grande esforço que está totalmente alinhado com o programa nacional de redução de filas de cirurgias e de exames”.

O ministro ainda enfatizou que o HMAP é um “modelo para o Brasil” e que as emendas parlamentares apresentadas pelos representantes goianos no Congresso Nacional estão sendo executadas e liberadas pela União. “Saímos daqui com o compromisso de que a ministra da Saúde já sinalizou que aumentará os recursos de custeio para que Aparecida continue mantendo esse alto padrão de atendimento nesse Hospital com a contratação de profissionais com muita qualidade e a possibilidade de realização de novos exames para reduzir filas.”

Hemodinâmica que salva vidas

 Pacientes atendidos na cidade (F: Kevin Lucas)
A ala de hemodinâmica do HMAP é inédita na rede da Saúde Municipal. Antes do seu funcionamento, os pacientes de Aparecida infartados ou com problemas circulatórios de veias e artérias aguardavam vagas de internação fora da cidade. Agora, são atendidos no próprio município pela equipe do Albert Einstein. Se não tratadas em tempo oportuno, as doenças cardiovasculares podem causar complicações graves e levar à morte.

O novo setor do HMAP começou a funcionar em julho de 2022 e já realizou mais de 1.100 procedimentos. A hemodinâmica do Hospital Municipal de Aparecida recebe também pacientes da rede estadual. No local, são tratados casos eletivos e urgentes tanto do município como da macrorregião estadual Centro-Sul.

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