Goiás reduz insegurança alimentar em 24,6% e se consolida entre os estados com melhores índices do país, segundo IBGE

F: Divulgação Goiás é hoje um dos estados com menor número de pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil. A constatação vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). De acordo com o levantamento, divulgado em outubro, a insegurança alimentar no estado caiu 24,6% em 2024, resultado que coloca Goiás entre os cinco estados com melhor desempenho do país. Atualmente, mais de 2,3 milhões de famílias goianas vivem em segurança alimentar, com acesso regular a refeições adequadas e de qualidade. O número representa um avanço de 10,1% em relação a 2023, consolidando uma tendência de melhora em todos os níveis de severidade da insegurança alimentar. A pesquisa também aponta que Goiás alcançou a segunda maior queda do Brasil no número de domicílios com insegurança alimentar grave, passando de 102 mil para 65 mil lares. O número representa uma redução de 36,3%, muito superior à média nacio...

Orgulho LGBTQIAPN+: como promover medidas de inclusão e diversidade na sua empresa

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A inclusão e a promoção da diversidade têm se tornado prioridade no ambiente empresarial, especialmente no que diz respeito às vagas afirmativas para pessoas LGBTQIA+. Um estudo inédito no Brasil, realizado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), identificou que quase 9% da população do país, cerca de 18 milhões de pessoas, fazem parte da comunidade, embora o próprio IBGE declare que os números podem estar abaixo da realidade. Em um país em que se registraram mais de 270 pessoas LGBT mortas violentamente só em 2022 (Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil), muita gente ainda não se sente segura para declarar sua orientação sexual. 

Para incluir essas pessoas e promover contratações com maior diversidade, uma das práticas-chave é a sensibilização da equipe de recrutamento e da liderança, responsáveis pela seleção e pela decisão final. Leandro Fernandes, gerente de People & Culture do ManpowerGroup Brasil, afirma que é essencial conscientizar ambos os grupos sobre seus vieses inconscientes para garantir uma inclusão efetiva.  

“Técnicas conhecidas, como o ‘CV cego’, podem ser adotadas, evitando que os recrutadores e líderes tenham acesso a informações discriminatórias, como gênero, etnia e instituição de formação. Dessa forma, os candidatos são avaliados exclusivamente por sua qualificação, experiência e domínio dos temas abordados em entrevistas”, explica o especialista. 

Outro ponto decisivo é a promoção constante de uma cultura de diversidade, que é um dos fatores que facilitam a atração de candidatos LGBTQIA+. Para isso, é crucial impulsionar campanhas com esse tema em todos os níveis da organização, promovendo uma cultura inclusiva e acolhedora. 

Leandro ainda ressalta que é primordial intensificar as ações de igualdade de oportunidades por meio de programas bem estruturados de diversidade. O gerente defende que as pessoas LGBTQIA+ e outras minorias devem ser tratadas com equidade, nivelando o acesso a oportunidades e considerando as limitações históricas que enfrentam na sociedade. 

“Ao comunicar e promover internamente as vagas afirmativas para pessoas LGBTQIA+, é essencial que a empresa tenha uma compreensão abrangente da diversidade e esteja aberta a receber candidatos da comunidade. Os gestores devem estar preparados para lidar com essas questões de forma natural. Comentários ou atitudes preconceituosas devem ser tratados assertivamente, para evitar sua repetição”, defende. 

Avaliando a eficácia do método 

Para avaliar o impacto das iniciativas de vagas afirmativas para pessoas LGBTQIA+, é importante que a empresa adote indicadores-chave de desempenho. Leandro sugere iniciar com uma pesquisa interna e sigilosa para identificar a porcentagem da população corporativa que se identifica como LGBTQIA+, bem como verificar a distribuição dessas pessoas nos diferentes níveis da organização.  

Em seguida, é possível analisar indicadores, como o aumento da participação dessas pessoas nos processos seletivos, o aumento na contratação em comparação com períodos anteriores, o tempo de permanência na empresa e a taxa de promoção. 

“É importante destacar que, do ponto de vista jurídico, não há nada que impeça as organizações de criar oportunidades de emprego para esse público em específico. Pelo contrário, ao abraçar a pluralidade, as empresas ganham em engajamento, produtividade, criatividade e inovação”, finaliza Leandro. 

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