Em Goiás, uma em cada quatro pessoas pode se beneficiar da gratuidade na tarifa de energia elétrica

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Mais de 1,83 milhão de cidadãos goianos, o equivalente a quase 25% da população do estado, podem se beneficiar pelas novas regras da Tarifa Social de Energia Elétrica, a partir de 5 de julho. Conforme determina a Medida Provisória nº 1.300/2025,  assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de maio , as famílias com direito ao benefício, que consumirem até 80 quilowatts-hora (kWh) mensais, terão gratuidade na tarifa de energia elétrica. Aqueles que ultrapassarem esse consumo pagarão apenas a diferença. Em Goiás, 523,9 mil unidades consumidoras se enquadram no novo benefício, o que representa 51% do total de famílias com potencial de serem beneficiadas na região Centro-Oeste. REQUISITOS   – Para ter direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, deve ser satisfeito um dos seguintes requisitos: Família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita ...

Orgulho LGBTQIAPN+: como promover medidas de inclusão e diversidade na sua empresa

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A inclusão e a promoção da diversidade têm se tornado prioridade no ambiente empresarial, especialmente no que diz respeito às vagas afirmativas para pessoas LGBTQIA+. Um estudo inédito no Brasil, realizado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), identificou que quase 9% da população do país, cerca de 18 milhões de pessoas, fazem parte da comunidade, embora o próprio IBGE declare que os números podem estar abaixo da realidade. Em um país em que se registraram mais de 270 pessoas LGBT mortas violentamente só em 2022 (Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil), muita gente ainda não se sente segura para declarar sua orientação sexual. 

Para incluir essas pessoas e promover contratações com maior diversidade, uma das práticas-chave é a sensibilização da equipe de recrutamento e da liderança, responsáveis pela seleção e pela decisão final. Leandro Fernandes, gerente de People & Culture do ManpowerGroup Brasil, afirma que é essencial conscientizar ambos os grupos sobre seus vieses inconscientes para garantir uma inclusão efetiva.  

“Técnicas conhecidas, como o ‘CV cego’, podem ser adotadas, evitando que os recrutadores e líderes tenham acesso a informações discriminatórias, como gênero, etnia e instituição de formação. Dessa forma, os candidatos são avaliados exclusivamente por sua qualificação, experiência e domínio dos temas abordados em entrevistas”, explica o especialista. 

Outro ponto decisivo é a promoção constante de uma cultura de diversidade, que é um dos fatores que facilitam a atração de candidatos LGBTQIA+. Para isso, é crucial impulsionar campanhas com esse tema em todos os níveis da organização, promovendo uma cultura inclusiva e acolhedora. 

Leandro ainda ressalta que é primordial intensificar as ações de igualdade de oportunidades por meio de programas bem estruturados de diversidade. O gerente defende que as pessoas LGBTQIA+ e outras minorias devem ser tratadas com equidade, nivelando o acesso a oportunidades e considerando as limitações históricas que enfrentam na sociedade. 

“Ao comunicar e promover internamente as vagas afirmativas para pessoas LGBTQIA+, é essencial que a empresa tenha uma compreensão abrangente da diversidade e esteja aberta a receber candidatos da comunidade. Os gestores devem estar preparados para lidar com essas questões de forma natural. Comentários ou atitudes preconceituosas devem ser tratados assertivamente, para evitar sua repetição”, defende. 

Avaliando a eficácia do método 

Para avaliar o impacto das iniciativas de vagas afirmativas para pessoas LGBTQIA+, é importante que a empresa adote indicadores-chave de desempenho. Leandro sugere iniciar com uma pesquisa interna e sigilosa para identificar a porcentagem da população corporativa que se identifica como LGBTQIA+, bem como verificar a distribuição dessas pessoas nos diferentes níveis da organização.  

Em seguida, é possível analisar indicadores, como o aumento da participação dessas pessoas nos processos seletivos, o aumento na contratação em comparação com períodos anteriores, o tempo de permanência na empresa e a taxa de promoção. 

“É importante destacar que, do ponto de vista jurídico, não há nada que impeça as organizações de criar oportunidades de emprego para esse público em específico. Pelo contrário, ao abraçar a pluralidade, as empresas ganham em engajamento, produtividade, criatividade e inovação”, finaliza Leandro. 

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