Medicamento inédito para tratamento de câncer de mama atenderá 100% da demanda no SUS

F: GettyImages Neste Outubro Rosa, o Ministério da Saúde recebe o primeiro lote do   Trastuzumabe Entansina , medicamento de última geração incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento do câncer de mama HER2-positivo, uma forma agressiva da doença que estimula o crescimento das células tumorais. A primeira remessa, com 11.978 unidades (6.206 de 100 mg e 5.772 de 160 mg), chegou nesta segunda-feira, 13 de outubro, ao almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.   Ao todo, serão quatro lotes do medicamento. As próximas entregas estão previstas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Os insumos atenderão 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS, beneficiando 1.144 pacientes ainda em 2025.   “É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento. Trata-se de uma medicação muito esperada pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câ...

Abaixo-assinado engaja 20 mil assinaturas para que Fifa crie punição contra manifestações racistas e LGBTfóbicas

Em apenas três dias, um
 abaixo-assinado engajou mais de 20,4 mil apoiadores pedindo que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) crie um modelo de punição institucionalizada contra clubes e torcidas que pratiquem manifestações racistas e LGBTfóbicas. 

A petição online foi aberta por um usuário da plataforma Change.org e segue em acentuado crescimento. “Não há mais espaço para preconceito, não somente no esporte, mas em nenhum lugar. Chegou a hora de isso mudar”, protesta o criador do abaixo-assinado.  
 
Confira o texto na íntegra: http://change.org/FutebolAntiRacista 

A proposta apresentada na petição inclui a perda de pontos nos campeonatos para os times de futebol que tenham torcidas cometendo os atos, bem como identificação dos torcedores agressores, com banimento dos estádios e prisão, segundo a legislação de seus países. O manifesto reivindica, ainda, que a norma seja acatada pelas confederações e ligas.

“O maior jogador de futebol, o maior jogador de basquete, o maior boxeador, a maior ginasta, o maior corredor da história, todos eram negros”, destaca o autor da petição. “Vamos juntos lutar pelo esporte como ele tem que ser: sem preconceitos, promovendo união e entretenimento saudável”, acrescenta o peticionário, chamando todos a se unirem à causa. 

O abaixo-assinado ainda lembra dos coros homofóbicos da torcida do Corinthians contra o São Paulo, em partida pelo Campeonato Brasileiro no dia 14. O criador da petição comenta que as agressões racistas contra Vini Jr são recorrentes e pede que brasileiros, estrangeiros, artistas, atletas e ex-atletas assinem para demonstrar que ele não está sozinho. 

O caso
Em disputa contra o Valência, neste domingo (21), o jogador brasileiro Vini Jr, atacante do clube espanhol Real Madrid, foi, novamente, alvo de ataques racistas da torcida rival. 

A partida acontecia no estádio Mestalla quando gritos de “mono” - macaco em espanhol - foram desferidos contra o jogador. Desde então, o caso ganhou repercussão no mundo inteiro e um forte movimento se formou para pressionar que o clube e os torcedores sejam punidos.  

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