Pesquisadores da UEPB desenvolvem canudo que muda de cor ao detectar metanol em bebidas adulteradas

F: Divulgação

Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) desenvolveram uma inovação que pode ajudar a prevenir intoxicações e mortes causadas por bebidas adulteradas: um canudo capaz de mudar de cor ao identificar a presença de metanol, substância altamente tóxica e frequentemente usada ilegalmente na fabricação de bebidas alcoólicas falsificadas.

O dispositivo, que se assemelha a um canudo comum, contém reagentes químicos sensíveis ao metanol. Quando o líquido é aspirado, ocorre uma reação que altera imediatamente a coloração do material, indicando ao usuário se a bebida está contaminada.

Segundo os responsáveis pelo projeto, o objetivo é oferecer uma forma simples, acessível e rápida de detectar adulterações em bebidas — especialmente em festas, bares e eventos onde o consumo de produtos de procedência duvidosa é mais comum.

Os testes realizados em laboratório mostraram alta precisão na detecção de pequenas concentrações de metanol. A equipe agora busca parcerias com empresas e órgãos de saúde para viabilizar a produção em larga escala e a certificação do produto.

“É uma ferramenta de prevenção que pode salvar vidas, evitando tragédias causadas por bebidas clandestinas”, afirmou um dos pesquisadores do projeto, o o professor David Fernandes.