Governo do Brasil autoriza contratação de 6,7 mil novos cargos para professores e técnicos em universidades federais

F: Secom/UNB O  Governo do Brasil, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), autorizou a contratação de 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos para atuar em universidades federais em todo o país. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pela ministra do MGI, Esther Dweck, por meio de vídeo publicado nas redes sociais.   “Aquela notícia que as nossas universidades estavam aguardando: acabei de assinar com a ministra uma portaria autorizando 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos nas nossas universidades federais em todo o Brasil”, disse o ministro.   Camilo lembrou que os novos cargos somam-se a milhares de outros que já tinham sido autorizados há menos de três meses para institutos federais. “Em julho, já tínhamos autorizado a criação de 4.500 cargos para professores e técnicos dos institutos federais. Esse é o compromisso do president...

Do Atlântico à Glória: país minúsculo choca o mundo e vai à Copa pela primeira vez

Aconteceu o impensável. O pequeno arquipélago africano de Cabo Verde, com pouco mais de 500 mil habitantes, acaba de conquistar um feito histórico: a classificação inédita para a Copa do Mundo de Futebol. Um país que, há poucas décadas, ainda lutava pela independência, agora marca presença no maior palco do esporte global.

Localizado no meio do Atlântico, a cerca de 600 km da costa do Senegal, Cabo Verde é formado por dez ilhas — e até pouco tempo atrás, era mais conhecido por sua música, seus ventos e suas paisagens áridas do que por sua força no futebol.

Independente de Portugal desde 1975, o país construiu aos poucos sua identidade esportiva. E o que antes parecia um sonho distante virou realidade após uma campanha impecável nas eliminatórias africanas, deixando para trás potências continentais.

A seleção cabo-verdiana, apelidada de Tubarões Azuis, é um verdadeiro mosaico cultural. Boa parte dos jogadores nasceu ou atua na Europa, especialmente em Portugal, França e Holanda — fruto da vasta diáspora cabo-verdiana. Essa mistura de experiências e sotaques ajudou a moldar um elenco competitivo e disciplinado, comandado por um técnico que apostou no coletivo e na garra.

Entre os destaques, nomes como Ryan Mendes, Stopira e Garry Rodrigues são ídolos locais e símbolos de uma geração que cresceu acreditando que era possível sonhar mais alto.

A classificação foi recebida com euforia nas ilhas: buzinas, bandeiras nas janelas, praias lotadas e lágrimas de orgulho nacional. A primeira Copa de Cabo Verde é mais que uma conquista esportiva — é um símbolo de superação para um povo que transformou suas limitações em força.

O feito coloca Cabo Verde entre as menores nações do mundo a disputar uma Copa do Mundo, ao lado de Islândia, Panamá e Trinidad e Tobago.

Menos de 50 anos após sua independência, Cabo Verde prova que tamanho não define grandeza.

O país que exporta música, cultura e talento agora exporta também esperança — a de que até os menores podem desafiar os gigantes, quando acreditam juntos.

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