Em Goiás, uma em cada quatro pessoas pode se beneficiar da gratuidade na tarifa de energia elétrica

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Mais de 1,83 milhão de cidadãos goianos, o equivalente a quase 25% da população do estado, podem se beneficiar pelas novas regras da Tarifa Social de Energia Elétrica, a partir de 5 de julho. Conforme determina a Medida Provisória nº 1.300/2025,  assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de maio , as famílias com direito ao benefício, que consumirem até 80 quilowatts-hora (kWh) mensais, terão gratuidade na tarifa de energia elétrica. Aqueles que ultrapassarem esse consumo pagarão apenas a diferença. Em Goiás, 523,9 mil unidades consumidoras se enquadram no novo benefício, o que representa 51% do total de famílias com potencial de serem beneficiadas na região Centro-Oeste. REQUISITOS   – Para ter direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, deve ser satisfeito um dos seguintes requisitos: Família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita ...

Proposta da deputada Bia de Lima regulamenta descarte da produção agrícola em Goiás

(Foto: Alego)
A deputada estadual Bia de Lia (PT) apresentou, nesta quarta-feira, 26, projeto de lei que estabelece a Política Estadual de Controle do Descarte de Produção Agrícola no Estado de Goiás, com o objetivo de evitar práticas lesivas ao abastecimento alimentar e garantir o equilíbrio do mercado.

De acordo com a parlamentar, a medida não visa apenas regulamentar o setor agrícola, mas também se posicionar como uma solução inovadora para os desafios enfrentados por um dos maiores e mais produtivos estados agrícolas do Brasil. “Nosso estado, com sua vocação natural para a produção de grãos, carnes e outros produtos alimentares, tem um papel estratégico no abastecimento nacional e até internacional. E, diante de um mercado tão globalizado e dinâmico, é necessário implementar mecanismos que garantam a justa formação de preços, evitando práticas prejudiciais à economia e à segurança alimentar da população”, afirmou ela.

Conforme a propositura, a política tem como princípios: a garantia do abastecimento regular de alimentos à população; a prevenção de práticas abusivas de mercado relacionadas à oferta e demanda; o incentivo à destinação social ou produtiva dos excedentes agrícolas; a sustentabilidade e a redução do desperdício de alimentos; a transparência na formação de preços no setor agrícola; coibir o descarte proposital de produção agrícola por pequenos, médios e grandes produtores para manipulação de preços no mercado; estabelecer mecanismos de fiscalização e controle para evitar práticas anticoncorrenciais no setor agrícola e ainda criar incentivos para a destinação sustentável da produção excedente, incluindo programas sociais e políticas de segurança alimentar.

Ainda de acordo com Bia de Lima, a problemática do descarte deliberado de produção agrícola, muitas vezes usado para manipulação de preços prejudica o pequeno produtor, assim como toda a cadeira produtiva e a população que depende de alimentos a preços acessíveis.

“Em Goiás, onde o agronegócio representa uma das principais fontes de emprego e renda, garantindo a destinação adequada dos excedentes de produção e, assim, evitando que o desperdício de alimentos se torne um problema ainda maior”, reforça a deputada.

Conforme o projeto, para implementar a política,  poderá ser instituído um sistema de monitoramento da produção e do descarte de produtos agrícolas; estabelecer penalidades administrativas para produtores que comprovadamente descartem produtos com a finalidade de manipular preços; criar parcerias com entidades assistenciais e bancos de alimentos para a redistribuição da produção excedente, entre outras.

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