AGU derruba site estrangeiro que comercializava deepfakes voltadas à pornografia infantil

F: Freepik A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu a retirada do ar de site estrangeiro que comercializava   deepfakes —   imagens falsas criadas a partir de fotos reais —   usadas para a produção de pornografia infantil. A derrubada ocorreu após a empresa receber notificação extrajudicial da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD).   A ação foi demandada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, com base em reportagem investigativa da agência  Núcleo , em parceria com  AI Accountability Network  do Pulitzer Center.   A reportagem do  Núcleo  expôs uma trama complexa que envolve a produção de pornografia infantil por  deepfake , com uso de inteligência artificial (IA). Essas operações são realizadas na  dark web , uma parte não visível da internet, cujos sites foram deliberadamente escondidos. Para acessá-los são necessários softwares especializados. A  dark web  é fr...

Estudantes de Goiás e do Espírito Santo disputam prêmio da Fórmula 1 em Singapura

Equipe goiana no campeonato (F: Divulgação)
Ao longo de três dias de muita emoção e, claro, velocidade nas pistas, estudantes de até 19 anos de 33 países vão ocupar o circuito da Fórmula 1 do Grande Prêmio de Singapura. Eles são finalistas do projeto educacional F1 in Schools, que estimula jovens a montarem escuderias, com três a seis integrantes.

As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, chegam a 80 km/h em uma pista de 24 metros. Eles também montam um plano de negócios e de marketing para promover a escuderia. O torneio mundial avalia não só a eficiência dos carros, como também o gerenciamento de projetos, marketing, trabalho em equipe, inovação e comunicação para a competição. 

 

O evento, marcado para os dias 10 a 13 de setembro, antecede em uma semana o GP de Singapura. Duas equipes brasileiras, formadas por alunos do ensino médio do Serviço Social da Indústria (SESI), estão na disputa: a Pocadores, do SESI Jardim da Penha, em Vitória (ES); e a Mach One Planalto, do SESI Jardim Planalto, em Goiânia (GO).

 

Essa é a 18ª edição do campeonato. Para se ter uma ideia de como a disputa exige conhecimento técnico de engenharia, matemática, design e tecnologia, a organização estabeleceu regras para réplicas ainda mais semelhantes aos da Fórmula 1. Além de adicionar o Halo, um dispositivo de segurança nos carros, eles terão um desafio opcional, para desenvolver um carro com nariz que possa ser desmontado e substituído no menor tempo possível, imitando o famoso pit stop da F1.

 

“Os carros são totalmente diferentes neste ano, aproximando-se muito do design de um carro de Fórmula 1. Asa dianteira, rodas, inclusão do halo, capacete do piloto. Os testes de resistência se tornaram bem mais difícil para a tarefa dos projetistas. Esperamos que os carros se mostrem mais velozes na pista de corrida”, destaca Waldemar Battaglia, coordenador do F1 in Schools no Brasil. 

 

Estratégias de cada equipe 

 

A Mach One Planalto ficou em primeiro lugar no Festival SESI de Robótica, realizado em março em Brasília, e agora busca trazer para casa uma das premiações. Há grande expectativa com o novo desafio opcional, de encaixe do nariz do carro, para o qual a equipe criou a estratégia de trabalhar com ímã. 


Já a equipe Pocadores, do SESI Jardim da Penha, que ficou em primeiro lugar no torneio nacional do ano passado, vai tentar novamente o prêmio escrutínio. Essa premiação tem como foco as regras da construção do carro. “O nosso carro foi o primeiro brasileiro a fechar as regras técnicas do escrutínio em uma final de mundial”, ressalta o professor Bruno de Castro, técnico da Pocadores, que aguarda com entusiasmo o campeonato. A equipe também aposta na pintura, elogiada pelos juízes no torneio nacional desse ano.

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