Quebrando Tabu: Estudo revela desempenho de atletas trans em vôlei

Visibilidade trans (F: Freepik) Com o objetivo de responder se as mulheres transgênero (que se identificam com o gênero oposto ao atribuído ao nascer) submetidas ao esforço físico teriam as mesmas capacidades desportivas que as mulheres cisgênero (que se identificam com o gênero atribuído ao nascer), um grupo de pesquisadores do Centro Universitário São Camilo realizou uma pesquisa inédita no mundo com atletas amadoras de vôlei e revelou importantes aspectos físicos, nutricionais, psicológicos e de performance. Realizado por Leonardo Alvares, professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário São Camilo, e integrado por professores de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia e Biomedicina da mesma instituição, o estudo busca compreender se as mulheres trans, nascidas biologicamente homens, apresentam alguma vantagem esportiva em comparação com as mulheres cisgênero. O enfoque específico recai sobre atletas de vôlei, tornando-se o primeiro estudo global a abordar diversas facetas da p

Campanha pede ensino do método Braille nas escolas públicas; 12,8 mil assinam petição

Braille nas escolas (F: Divulgação)
Buscando promover a inclusão e a igualdade de oportunidades, uma campanha está coletando assinaturas para reivindicar que o método Braille faça parte do currículo escolar de alunos com deficiência visual do Ensino Fundamental das escolas públicas do Brasil. A mobilização já engaja mais de 12 mil pessoas por meio de uma petição aberta na Change.org

A campanha foi lançada pelo "Projeto Enxergando o Futuro com as Pontas dos Dedos", que, gratuitamente, alfabetiza pessoas com baixa visão ou cegueira total, no método Braille. O projeto foi idealizado pela empresária Daniela Reis Frontera, que mora em Duartina, interior de São Paulo. Aos 23 anos, ela foi diagnosticada com a doença degenerativa retinose pigmentar. 

Ao começar a perder um pouco da visão a cada dia, Daniela percebeu o quão difícil era encontrar um profissional que pudesse dar aulas e auxiliá-la a aprender o sistema de escrita. 

"Considerando que a inclusão é um direito fundamental, é necessário implementar medidas que garantam o acesso pleno e efetivo à educação para todos os alunos, independentemente de suas habilidades visuais", defende no abaixo-assinado lançado. 

A campanha lembra que a inclusão de alunos com deficiência é uma obrigação estabelecida por lei. O manifesto justifica que o ensino do Braille nas escolas trará benefícios tanto para os alunos com deficiência visual, que terão acesso a uma educação de qualidade, quanto para os demais, que desenvolverão empatia, respeito e convivência com a diversidade.

A proposta apresentada na petição inclui cinco pontos centrais: a capacitação do professores para o uso do Braille; adaptação dos materiais didáticos, incluindo a produção e disponibilização acessíveis no método; adequação da infraestrutura da escola, garantindo equipamentos com recursos de acessibilidade e sinalização tátil; parcerias com instituições especializadas para promover troca de conhecimentos e experiências; e desenvolvimento de ações de sensibilização e conscientização para combater preconceitos e estereótipos. 

Confira na petição todos os pontos da proposta: http://change.org/BrailleNasEscolas  

"A inclusão do Braille no ensino fundamental público é fundamental para garantir a efetiva inclusão de pessoas com deficiência visual", finaliza o projeto no abaixo-assinado. 

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