Concurso da Câmara de Goiânia tem 62 vagas com salários de até R$ 10 mil

F: CMG A Câmara Municipal de Goiânia e o  Instituto Verbena  publicaram  edital  de concurso público com  62 vagas, sendo 24 para nível superior, com salário inicial de R$ 10.059,00, e 38 para nível médio, cujo salário é R$ 6.538,00. As provas objetivas serão em 15 de março. Já a avaliação prática, exigida em alguns cargos, será entre 9 e 14 de abril. O presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo (PRD), afirma que todos os aprovados serão convocados no ano que vem.  As inscrições poderão ser feitas de 6 de janeiro a 6 de fevereiro de 2026.  Para Policarpo, o concurso fortalece o papel institucional da Casa e a prestação de serviços à sociedade. Ele antecipou o compromisso da gestão em nomear os aprovados. Cargos de nível superior: - 1 analista de comunicação; - 1 economista; - 2 contadores; - 6 analistas de sistema; - 2 analistas técnico-legislativos; - 2 médicos do trabalho; - 2 tradutores e intérpretes de Libras; - 1 cerimonialista; - 1 analista...

Instituto Vladimir Herzog repudia decisão do governo britânico de extraditar Julian Assange

O Instituto Vladimir Herzog vem a público para repudiar a decisão do governo britânico, que na última quinta-feira, 8 de junho, negou uma apelação contra a extradição do jornalista Julian Assange para os Estados Unidos.

A extradição de Assange será um duro golpe contra aqueles que defendem os direitos humanos e a liberdade de expressão ao redor do planeta. Mais do que isso, abriria um precedente absolutamente perigoso para que jornalistas e comunicadores de todo o mundo sejam criminalizados por publicarem reportagens jornalísticas de incontestável interesse público.
 

Assange contribuiu de modo decisivo para o avanço do conhecimento e da proteção do direito à informação. Denunciou mentiras, desmascarou falsos heróis, desvendou tratativas escusas entre governos. Comprovou denúncias de execução e tortura de prisioneiros e de jornalistas.
 

Num exemplo de rigor profissional, suas revelações sempre foram acompanhadas por farta documentação e por fotos e vídeos cuja veracidade jamais foi contestada. Não falsificou os fatos, não omitiu, não distorceu, não mentiu nem enganou. Apenas cumpriu o dever de apurar a dura realidade destes nossos tempos.
 

Em um momento histórico, em que o jornalismo é violentamente atacado por aqueles que tentam impedir a livre circulação de informações e a denúncia de condutas criminosas e irregulares, a possível extradição de Assange é um ataque inaceitável contra a liberdade de expressão e contra os direitos humanos consagrados pela Declaração Universal instituída pela Organização das Nações Unidas em 1948.
 

Na próxima semana, a defesa de Julian Assange terá uma nova oportunidade de apelar contra a extradição junto ao governo do Reino Unido. Para enfrentarmos os duros tempos que vivemos, é absolutamente fundamental, portanto, que o governo britânico reveja tal decisão e garanta liberdade a Julian Assange, preservando direitos e conquistas internacionais que interessam a toda a humanidade.

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