Governo do Brasil autoriza contratação de 6,7 mil novos cargos para professores e técnicos em universidades federais

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F: Secom/UNB O  Governo do Brasil, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), autorizou a contratação de 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos para atuar em universidades federais em todo o país. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pela ministra do MGI, Esther Dweck, por meio de vídeo publicado nas redes sociais.   “Aquela notícia que as nossas universidades estavam aguardando: acabei de assinar com a ministra uma portaria autorizando 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos nas nossas universidades federais em todo o Brasil”, disse o ministro.   Camilo lembrou que os novos cargos somam-se a milhares de outros que já tinham sido autorizados há menos de três meses para institutos federais. “Em julho, já tínhamos autorizado a criação de 4.500 cargos para professores e técnicos dos institutos federais. Esse é o compromisso do president...
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Instituto Brasil-Israel critica fala antissemita de Magno Malta durante a sabatina de Cristiano Zanin no Senado

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Magno Malta e o antissemitismo (Reprodução TV Senado)
"Davi [Alcolumbre] não estava aqui, acho que era até vereador, ou era só vendedor mesmo, porque é judeu, vive pra cima e pra baixo". Essa foi uma das falas do senador Magno Malta (PL/ES) no final da tarde de quarta-feira (21), durante a sabatina do advogado Cristiano Zanin no Senado Federal. A declaração tem cunho antissemita e é mais um exemplo de como o suposto ‘apoio a Israel’, comum entre políticos de extrema-direita, convive com estereótipos em relação a judeus.

"A fala do senador ilustra com clareza um fenômeno que se repete em um determinado segmento da extrema-direita brasileira. Magno Malta, que sempre fez questão de se colocar publicamente como admirador de Israel, escancara o preconceito recorrendo a uma ideia que associa e generaliza o povo judeu ao acúmulo de riqueza. Um exemplo clássico mostrando, como um imaginário filossemitismo, pode também estar associado ao mais tradicional antissemitismo", alerta o jornalista Morris Kachani, diretor-executivo do Instituto Brasil-Israel (IBI).

“A criação da imagem do judeu como uma pessoa associada ao comércio é a origem da associação entre ’judeus’ e ‘dinheiro’", explica Kachani.

“A comunidade judaica é diversa, tanto no Brasil quanto no mundo. A ideia de tratar pessoas de todo um povo como um bloco monolítico já é, em si, prejudicial. Desumaniza, tira a singularidade de cada indivíduo. Além disso, falsa associação de judeus ao poder foi o que levou a perseguições históricas, como na Alemanha da década de 30, e nos Pogroms russos”, afirma o jornalista.

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