Quebrando Tabu: Estudo revela desempenho de atletas trans em vôlei

Visibilidade trans (F: Freepik) Com o objetivo de responder se as mulheres transgênero (que se identificam com o gênero oposto ao atribuído ao nascer) submetidas ao esforço físico teriam as mesmas capacidades desportivas que as mulheres cisgênero (que se identificam com o gênero atribuído ao nascer), um grupo de pesquisadores do Centro Universitário São Camilo realizou uma pesquisa inédita no mundo com atletas amadoras de vôlei e revelou importantes aspectos físicos, nutricionais, psicológicos e de performance. Realizado por Leonardo Alvares, professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário São Camilo, e integrado por professores de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia e Biomedicina da mesma instituição, o estudo busca compreender se as mulheres trans, nascidas biologicamente homens, apresentam alguma vantagem esportiva em comparação com as mulheres cisgênero. O enfoque específico recai sobre atletas de vôlei, tornando-se o primeiro estudo global a abordar diversas facetas da p

Mais da metade dos brasileiros defendem alimentos à base de plantas, aponta pesquisa realizada pela Ipsos

Com o objetivo de identificar o perfil de consumo de proteínas vegetais e a percepção da população brasileira sobre alimentos à base de plantas, a pesquisa traz dados que reforçam o potencial de crescimento do mercado plant-based no Brasil. Além do crescente interesse das pessoas nesse tipo de alimentação, os dados evidenciam a preocupação da população com o meio ambiente e a busca por empresas que compartilhem desses valores.

Os resultados da pesquisa mostram que 74% das pessoas entrevistadas acreditam que empresas que oferecem produtos à base de plantas contribuem para um mundo mais sustentável. Além disso, 69% dos respondentes preferem frequentar estabelecimentos que se comprometem com a redução do impacto ambiental.

Para Julia Seibel, gerente de Parcerias Corporativas do EscolhaVeg, programa da Mercy For Animals no Brasil (MFA), a pesquisa apresenta oportunidades para as empresas. “O destaque para a preocupação com a saúde e com o meio ambiente sugere que o padrão de consumo plant-based atende também a critérios do ESG (ambiental, social e governança). Este consumo representa um indicador positivo e importante para empresas que adotam práticas sustentáveis e socialmente responsáveis em suas operações”, analisa.


A executiva conta que há diversas possibilidades para empresas trabalharem com alimentos à base de plantas. "A oferta é ampla e vai desde o desenvolvimento de pratos com alimentos in natura, priorizando uma alimentação mais natural, até o investimento em análogos que recriam a experiência de produtos de origem animal, trazendo sabor, textura e aroma", afirma Julia.


Na mão inversa do potencial de crescimento, 78% das pessoas entrevistadas indicaram o preço como principal obstáculo no consumo plant-based fora de casa. Quase dois terços (63%) apontaram a disponibilidade destes produtos como barreira para expansão do consumo.

“O Brasil conta com uma infinidade de matérias-primas que podem ser utilizadas como ingredientes para o mercado plant-based, e isso permite diferentes combinações e técnicas culinárias que podem resultar em pratos inclusive mais acessíveis do que as opções ditas

 

convencionais", argumenta Julia. “O nosso trabalho é auxiliar as redes a entenderem quais opções se adequam melhor aos seus perfis e, ao mesmo tempo, atender a demanda do consumidor por preço acessível, saúde e sabor”, complementa a executiva.


Para a conclusão da pesquisa, foram feitas 1.001 entrevistas por meio da plataforma Ipsos.Digital, com representatividade da população brasileira: abrangência nacional, pessoas entrevistadas acima de 18 anos e das classes ABCDE, entre janeiro e fevereiro deste ano. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 p.p.

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