Goiás investe em segurança pública com rede de videomonitoramento guiada por inteligência artificial

F: L8 Goiás acaba de ganhar um reforço na segurança pública. Isso porque uma parceria do Estado com as empresas Paladium e L8 irá contemplar a implantação e a operação do sistema de videomonitoramento com inteligência artificial. Ao todo, serão fornecidas 564 câmeras, além de quatro Centros de Inteligência, Comando e Controle para a Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal, a Região da 44, em Goiânia, e a cidade de Goiás. “Esse é um sistema que oferece às autoridades do estado informações em tempo real para decisões mais rápidas e efetivas. É tecnologia de ponta trabalhando como extensão da segurança pública, com ganhos diretos para a proteção e o bem-estar da população e fortalecendo o desenvolvimento regional”, afirma Leandro Kuhn, CEO da L8 . O contrato foi firmado após pregão eletrônico e terá duração de 60 meses, com possibilidade de prorrogação. Além das câmeras, estão sendo fornecidas soluções tecnológicas que permitem reconhecimento facial, identificação de veícu...

Documentário Cartas Marcadas aborda racismo no mercado de trabalho

Três jovens negros brasileiros e a realidade do mercado de trabalho marcado pelo racismo. Esse é o ponto de partida do docu-reality Cartas Marcadas, que tem produção e direção criativa de Cristiano Frois, e direção de Karol Maia. A ideia original foi de Eduardo Migliano, da 99Jobs, e o filme é patrocinado pelas marcas DASA e Mercado Livre, e é uma coprodução entre Trip Filmes e Warner Bros. Discovery. O filme será exibido sexta-feira, 20 de novembro, às 18h no Discovery e estará disponível no streaming discovery + no mesmo dia.

O Brasil é país com uma população 56% negra, e o maior índice de desemprego entre negros e pardos é na faixa de 18 a 24 anos. Como esses jovens podem começar uma carreira nesse país marcado por desigualdades sociais, raciais e de gênero? Cartas Marcadas acompanha as histórias de Merielen, Lucas e Matheus. 

A vida real deste trio mostra as dificuldades, as lutas, mas também as possibilidades de vitórias e os encontros de afeto e apoio nesse cenário tão desigual. Ao longo de 1h de filme, seus relatos íntimos e sinceros se alternam com o dia-a-dia, as conversas com seus familiares e depoimentos de profissionais que nos elucidam as complexas tramas do racismo estrutural no Brasil, como o Pesquisador do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro, Billy Malachias, da psicóloga Fabiana Silva, do publicitário Felipe Silva, do Head de Diversidade e Inclusão do Grupo DASA, Lucas Silva, da head de Diversidade e Inclusão do Mercado Livre, Angela Faria, e do especialista em recrutamento e seleção e presidente da 99Jobs, Eduardo Migliano. 

"Eu admiro cada um dos personagens deste filme. Amo vê-los na sua desobediência contra as estruturas racistas, indo buscar o que também pertence a eles. É lindo ver como suas famílias os acompanham e criam um espaço seguro para que eles se recuperem das quedas, mas onde também podem celebrar suas vitórias", conta Karol Maia. 

Contando com uma equipe com a maioria de profissionais negros em todos os níveis de criação e produção (Diretora, Roteirista, Story Producer, Coord. De Produção, Logger, Câmera, Assist. de Câmera, Maquiagem e Trilha), o documentário é também fonte de inspiração para seu público, que poder ver na tela histórias parecidas com as suas. 

"Tomamos muito cuidado para não colocar os personagens na narrativa perpetuada pela branquitude: uma história que começa dentro de lares pobres e desestruturados, mas que lutam e superam com muita ajuda e muita sorte uma posição de sucesso. Neste documentário, os personagens são apresentados como cidadãos que rompem estruturas com talento e são cercados de afetos e estímulos", explica a roteirista Maristela Mattos. 

"Na minha visão, o ponto chave do documentário é mergulhar na realidade dos jovens negros que conseguiram superar os primeiros obstáculos econômicos, consequência do racismo estrutural vivenciado duramente por seus antepassados. O filme revela o quanto, mesmo tendo tido acesso à educação qualificada, esses profissionais negros ainda enfrentam desafios adicionais ao longo de suas vidas pessoais e profissionais, que tornam suas trajetórias na busca pela mobilidade social muito mais complexas e difíceis do que as dos seus contemporâneos brancos", avalia Paulo Lima, Editor-chefe e sócio da Trip.

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