Em Goiás, uma em cada quatro pessoas pode se beneficiar da gratuidade na tarifa de energia elétrica

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Mais de 1,83 milhão de cidadãos goianos, o equivalente a quase 25% da população do estado, podem se beneficiar pelas novas regras da Tarifa Social de Energia Elétrica, a partir de 5 de julho. Conforme determina a Medida Provisória nº 1.300/2025,  assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de maio , as famílias com direito ao benefício, que consumirem até 80 quilowatts-hora (kWh) mensais, terão gratuidade na tarifa de energia elétrica. Aqueles que ultrapassarem esse consumo pagarão apenas a diferença. Em Goiás, 523,9 mil unidades consumidoras se enquadram no novo benefício, o que representa 51% do total de famílias com potencial de serem beneficiadas na região Centro-Oeste. REQUISITOS   – Para ter direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, deve ser satisfeito um dos seguintes requisitos: Família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita ...

Documentário Cartas Marcadas aborda racismo no mercado de trabalho

Três jovens negros brasileiros e a realidade do mercado de trabalho marcado pelo racismo. Esse é o ponto de partida do docu-reality Cartas Marcadas, que tem produção e direção criativa de Cristiano Frois, e direção de Karol Maia. A ideia original foi de Eduardo Migliano, da 99Jobs, e o filme é patrocinado pelas marcas DASA e Mercado Livre, e é uma coprodução entre Trip Filmes e Warner Bros. Discovery. O filme será exibido sexta-feira, 20 de novembro, às 18h no Discovery e estará disponível no streaming discovery + no mesmo dia.

O Brasil é país com uma população 56% negra, e o maior índice de desemprego entre negros e pardos é na faixa de 18 a 24 anos. Como esses jovens podem começar uma carreira nesse país marcado por desigualdades sociais, raciais e de gênero? Cartas Marcadas acompanha as histórias de Merielen, Lucas e Matheus. 

A vida real deste trio mostra as dificuldades, as lutas, mas também as possibilidades de vitórias e os encontros de afeto e apoio nesse cenário tão desigual. Ao longo de 1h de filme, seus relatos íntimos e sinceros se alternam com o dia-a-dia, as conversas com seus familiares e depoimentos de profissionais que nos elucidam as complexas tramas do racismo estrutural no Brasil, como o Pesquisador do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro, Billy Malachias, da psicóloga Fabiana Silva, do publicitário Felipe Silva, do Head de Diversidade e Inclusão do Grupo DASA, Lucas Silva, da head de Diversidade e Inclusão do Mercado Livre, Angela Faria, e do especialista em recrutamento e seleção e presidente da 99Jobs, Eduardo Migliano. 

"Eu admiro cada um dos personagens deste filme. Amo vê-los na sua desobediência contra as estruturas racistas, indo buscar o que também pertence a eles. É lindo ver como suas famílias os acompanham e criam um espaço seguro para que eles se recuperem das quedas, mas onde também podem celebrar suas vitórias", conta Karol Maia. 

Contando com uma equipe com a maioria de profissionais negros em todos os níveis de criação e produção (Diretora, Roteirista, Story Producer, Coord. De Produção, Logger, Câmera, Assist. de Câmera, Maquiagem e Trilha), o documentário é também fonte de inspiração para seu público, que poder ver na tela histórias parecidas com as suas. 

"Tomamos muito cuidado para não colocar os personagens na narrativa perpetuada pela branquitude: uma história que começa dentro de lares pobres e desestruturados, mas que lutam e superam com muita ajuda e muita sorte uma posição de sucesso. Neste documentário, os personagens são apresentados como cidadãos que rompem estruturas com talento e são cercados de afetos e estímulos", explica a roteirista Maristela Mattos. 

"Na minha visão, o ponto chave do documentário é mergulhar na realidade dos jovens negros que conseguiram superar os primeiros obstáculos econômicos, consequência do racismo estrutural vivenciado duramente por seus antepassados. O filme revela o quanto, mesmo tendo tido acesso à educação qualificada, esses profissionais negros ainda enfrentam desafios adicionais ao longo de suas vidas pessoais e profissionais, que tornam suas trajetórias na busca pela mobilidade social muito mais complexas e difíceis do que as dos seus contemporâneos brancos", avalia Paulo Lima, Editor-chefe e sócio da Trip.

Comentários